O ano de
2013 começou conturbado no Clube Atlético Paranaense. Depois de ter conseguido
o acesso para a primeira divisão, devido à terceira posição na Série B de 2012,
o presidente, Mario Celso Petraglia, rejeitou a cota de transmissão da
televisão referente ao Campeonato Paranaense. Com esta rejeição, a comissão
técnica do elenco principal do clube nada pôde fazer ao não ser relacionar os
jogadores do sub-23 para o campeonato estadual e prolongar a pré-temporada para
o principal.
Durante a
longa pré-temporada, o então técnico, Ricardo Drubscky, realizou diversos jogos
treinos e a Marbella Cup (um torneio amistoso, na Espanha, que continha o
Ludogorets- BUL, Dínamo Kiev- UCR e Dínamo Bucareste- ROM). Nestas partidas,
Drubscky manteve o 4-2-3-1 do trabalho de 2012, e os jogadores mais utilizados
foram os seguintes:
Este time apresentava uma grande intensidade ofensiva, realizava alternância de subidas de seus laterais e volantes, os zagueiros e laterais se posicionavam em linha alta, havia constante movimentação do seu quarteto ofensivo, haviam velozes transições ofensivas e defensivas, a equipe buscava a compactação em campo ofensivo e a marcação pressão desde a saída de bola adversária estava se aprimorando a cada jogo.
Movimentação
na diagonal de Felipe flagrada enquanto a jogada acontecia pela direita.
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Entretanto nem tudo
foram flores nesta longa pré-temporada do Furacão. Em meados de fevereiro e
após o elenco ter retornado da Espanha, os jogadores, assim como a comissão
técnica, realizaram algumas manifestações com intuito de quererem jogar
partidas oficias. Esta insatisfação estava sendo representada pelos últimos
jogos-treinos que a equipe realizou. Empates e derrotas passaram a aparecer
frequentemente e derrotas decepcionantes, como contra os reservas do Cruzeiro e
do Atlético Goianiense, foram marcantes nesses 90 dias de pré-temporada. Mas
enfim, a temporada 2013 começara para o Atlético-PR. A partida de estreia foi
contra o Brasil de Pelotas, pela Copa do Brasil.
Apesar de Drubscky ter conseguido
eliminar o Brasil de Pelotas e o América-RN, pela Copa do Brasil, o técnico não
conseguia fazer com que a equipe rendesse o mesmo no Campeonato Brasileiro. No
campeonato nacional, o Atlético-PR não conseguia fazer com que a equipe
realizasse a constante marcação pressão nos adversários em campo ofensivo.
Este
lance contra o Fluminense, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro, foi
símbolo da linha alta defensiva e a falta de combate de algum atleticano no
jogadores adversário. Neste lance, Diguinho, com muito espaço ao seu redor,
lança Rafael Sóbis, para que este último sofresse o penâlti do gol da vitória
da equipe carioca.
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Apesar de Ricardo Drubscky ter iniciado o processo de utilização do
4-2-2-2 no time, o técnico não aguentou o aproveitamento de 22,22% no
Campeonato Brasileiro. Em seu lugar, Vagner Mancini foi contratado.
Flagrante tático da movimentação ofensiva do 4-2-2-2, que estava
sendo utilizado por Drubscky. No flagrante, os meias Éverton e Fran Mérida se
posicionam alinhados de acordo com o lado que a jogada se desenvolve, enquanto
os atacantes, Marcão e Douglas Coutinho, se posicionam à frentes dos meias e,
também, alinhados.
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O 4-3-1-2
utilizado na estreia de Vagner Mancini no Campeonato Brasileiro. Este jogo foi
contra o Corinthians e terminou em 1 a 1.
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Assim como ocorreu a mudança de esquema tático base, a equipe passou a apresentar mudanças em seu comportamento coletivo. Deste modo, o time passou a buscar a compactação sem bola no terço central do campo, a ter maior intensidade defensiva com seus volantes e zagueiros e os atacantes passaram a ter mais funções táticas. Como o time passou a se compactar no terço central do campo, os dois atacantes, enquanto o Atlético não estava com a posse da bola, começaram a se posicionar na intermediária ofensiva e a acompanhar o lateral adversário mais próximo até cerca do meio de campo.
Neste
flagrante tático, percebe-se Marcelo e Marcão na intermediária ofensiva e
próximos do lateral adversário mais próximo.
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Já
neste flagrante, observa-se Marcelo e Paulo Baier (este com posição trocada com
Éderson, assim como será explicada mais adiante) próximos do meio de campo
enquanto que o time era atacado.
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Mas assim como a equipe já jogava anteriormente, a constante movimentação dos jogadores de frente, os defensores passaram a ter a opção de subir a sua linha, a alternância de subidas dos laterais e as velozes transições ofensivas e defensivas se mantiveram.