Logicamente o gol logo aos 38 segundos de jogo aliviou a equipe brasileira que entrou pressionada após a forma como se portou perante o Chile, mas já se pode ver que a seleção ia procurar avançar a marcação e jogar muito pelos lados do 4-2-3-1, que defensivamente se desdobrava em duas linhas quatro, e com isso foi se escancarando os problemas do time de Dunga.
A equipe forçou muito pelos lados e com isso não tinha jogadores para receber a bola no meio de campo e fazer a construção de jogo, tampouco os jogadores brasileiros se aproximavam para receber a bola, embora Willian tenha se destacado bastante pela sua movimentação constante para gerar oportunidades de jogo para si e mesmo e os seus companheiros, sendo premiado com dois gols.
Mas vale também destacar a presença dos volantes que ficaram mais soltos, diferentemente da postura diante do Chile, projetando-se no espaço vazio em direção do gol.
Sem a bola a seleção brasileira se fechava com duas linhas de quatro, mas a intensidade da equipe fazia com que as linhas mesmo assim ficassem espaçadas, com seus jogadores distantes entre si, contra uma seleção mais forte isso pode ser fatal. O jogo coletivo da seleção brasileira, apesar da vitória importante, ainda é fraco.
Na segunda etapa a Venezuela, que no primeiro tempo foi mais reativa e compacta também no 4-2-3-1, foi para cima no segundo tempo, apostando demais no jogo aéreo para conseguir o gol. Na cobrança de escanteio veio o gol de Christian Santos.
Se Oscar estava apático em jogo, ou quando se movimentava ele pecava na tomada de decisão (qualidade ele tem, mas falta ter um pensamento mais rápido!) que num pequeno espaço e tempo pode decidir um lance, Lucas Lima deu mais dinâmica ao meio de campo verde-amarelo, acionando os volantes e pontas para procurar Ricardo Oliveira, com isso a equipe brasileira passou a ter uma criação melhor no meio de campo, o que certamente falta na equipe de Dunga.
Mas, dentro do contexto que a equipe vive, foi um bom jogo da seleção brasileira, apesar de muitas coisas terem a obrigação de serem corrigidas, e mais do que dar tempo de trabalho para o treinador, é preciso também que Dunga revise seus conceitos de jogo.
Na segunda etapa a Venezuela, que no primeiro tempo foi mais reativa e compacta também no 4-2-3-1, foi para cima no segundo tempo, apostando demais no jogo aéreo para conseguir o gol. Na cobrança de escanteio veio o gol de Christian Santos.
Se Oscar estava apático em jogo, ou quando se movimentava ele pecava na tomada de decisão (qualidade ele tem, mas falta ter um pensamento mais rápido!) que num pequeno espaço e tempo pode decidir um lance, Lucas Lima deu mais dinâmica ao meio de campo verde-amarelo, acionando os volantes e pontas para procurar Ricardo Oliveira, com isso a equipe brasileira passou a ter uma criação melhor no meio de campo, o que certamente falta na equipe de Dunga.
Mas, dentro do contexto que a equipe vive, foi um bom jogo da seleção brasileira, apesar de muitas coisas terem a obrigação de serem corrigidas, e mais do que dar tempo de trabalho para o treinador, é preciso também que Dunga revise seus conceitos de jogo.
Por Diogo R. Martins (@diogorm013)