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| "Jogadores da Seleção Brasileira comemorando a vitória. (Foto: Jefferson Bernardes/ Vipcomm)" |
Por mais que Felipão tenha usado esse jogo como um teste, o treinador não mudou o estilo de jogo da Seleção Brasileira para vencer.
No 4-2-3-1, havia a costumeira variação dos 3 meias, Neymar começava a esquerda, mas muitas vezes Oscar fechava pelo flanco junto de Hulk, para deixar Neymar mais centralizado a frente da segunda linha de quatro, sem a bola, mas com a bola, o camisa 10 brasileiro atuou mais pelo lado esquerdo do campo, formando uma "dobradinha" com Marcelo. Apostando nas transações ofensivas rápidas no contragolpe que os comandados de Felipão infiltraram na defesa adiantada em linha do 4-2-3-1 sul-africano — que não criava jogadas, não tinha transição durante todos os 90 minutos de jogo no Soccer City — , para assim ganhar e golear.
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| "No primeiro tempo, o rápido contragolpe do 4-2-3-1 brasileiro conseguiu infiltrar e fazer gols com facilidade na defesa sul-africana adiantada, que marcava em linha. " |
No segundo tempo, vierem as substituições, e a camiseta azul, e também uma seleção mais leve, veloz, com algumas variações táticas que merecem ser destacadas.
Variação do 4-4-2, esquema base sem a posse de bola, para um 4-2-3-1, com Willian ora marcando pelo flanco para soltar Neymar, ora ao centro para que o camisa 10 brasileiro fizesse a diagonal pelo lado esquerdo, tudo isso dependendo da movimentação dos três jogadores da linha de 3, com a presença de Fernandinho — que de certo vai para o Mundial —, se juntando ao quarteto ofensivo para aparecer mais a frente.
Rafinha foi regular no apoio, atuando nos noventa minutos, isso porque Daniel Alves — tido como o titular absoluto da posição — foi posteriormente, quando entrou, improvisado na lateral esquerda. O lateral do Bayern de Munique briga com Maicon pela vaga na lateral direita.
Fred, tido há alguns meses como uma incerteza, tem a confiança de Felipão, vai para a Copa — desde que não haja uma lesão grave —, mesmo com uma atuação discreta, onde não apareceu para finalizar, mas que tentou marcar e fazer o pivô. O baixo nível físico talvez seja o motivo da atuação discreta do camisa nove, que, mesmo assim, serviu genialmente Neymar para o gol marcado no primeiro minuto da etapa complementar. Sorte? Lampejo? Apenas o tempo, a condição física do jogador, e as atuações dirão que Fred veremos no Mundial desse ano.
Foi um teste, mas que também pode ser tratado como um jogo-treino, pois o domínio das ações foi completamente do Brasil, tanto vestido de amarelo, quando vestido de azul, que, serviu para testar, e, provavelmente, tirar as últimas dúvidas na cabeça de Felipão.
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| "No segundo tempo, uma Seleção Brasileira de azul, com variação tática interessante, e que dominou a etapa complementar, assim como o Brasil de amarelo. "
Por Diogo Ribeiro Martins (@diogorm013)
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