quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A final está aberta, mas o primeiro jogo foi marcado por erros

A final começou eletrizante na Vila Belmiro, três minutos de jogo e tivemos uma chance clara de gol perdida por Jackson, bola na trave e um pênalti que Gabriel perdeu. Menos mal para o Palmeiras, isso porque o Santos nos vinte e cinco minutos, apesar da nervosia de uma final, se postou no 4-2-3-1 para propor o jogo com velocidade e movimentação da sua trinca de meias e ultrapassagens de seus laterais para chegar ao gol.

O Palmeiras segurou o jogo o quanto pode, sem Gabriel Jesus (lesionado) entrou Kelvin que não tem a mesma capacidade de infiltrar em diagonal que a joia palmeirense. Na primeira etapa o que se viu do 4-2-3-1 de Marcelo Oliveira foi mais do mesmo. Um time espaçado, uma saída de bola precária, baseada em lançamentos longos que resultavam em nada, sem transição ofensiva a equipe alviverde pouco chegou a meta defendida por Vanderlei, ainda tinha a marcação individual que o time executa, que gerava um buraco no meio de campo quando os volantes palmeirenses tinham que cobrir os laterais que iam acompanhar os ponteiros santistas. 

Esse espaço no meio de campo poderia ter sido muito bem aproveitado por Lucas Lima, que conduzia a transição ofensiva do Santos, ora acelerando o jogo, ora cadenciando, com o jovem Matheus Sales o acompanhando de perto o primeiro tempo inteiro, com o cartão amarelo ele saiu para a entrada de Amaral na segundo tempo, e Arouca foi colocado para marcar o camisa 20 santista.

Os vinte e cinco minutos iniciais foram eletrizantes, mas depois o jogo se amenizou, passou a ser mais parado com muitas faltas e reclamações dos dois lados, e essa cena se repetiu no segundo tempo, com um pênalti claro não marcado em cima de Lucas Barrios e tensão entre os jogadores em diversos momentos.



Na segunda etapa o Palmeiras recuou, com a mentalidade de que o 0 a 0 estava de bom tamanho para a derradeira decisão em seu estádio, e por isso a equipe de Marcelo Oliveira não ousou. Continuou segurando a pressão enquanto que o Santos tentava avançar para cima do rival, porém durante o jogo faltou volume de jogo e ritmo, evidenciando a queda de rendimento da equipe.

Mas mesmo assim o gol surgiu em lindo gol de Gabriel que com um único drible desmontou toda a marcação individual palmeirense (principalmente de Amaral que veio cobrir o lateral esquerdo). O Palmeiras se viu obrigado a sair pro jogo, e os nervos se afloraram ainda mais, mas com a expulsão de Lucas a equipe teve de se postar no 4-4-1 para não ter a vantagem do rival ampliada.




Se o Palmeiras errou em diversos momentos, o Santos também errou ao perder a sua qualidade ofensiva com Neto Berola e Nilson, que perdeu a chance de ampliar a vantagem. Tivemos erros dos dois lados, mas venceu o primeiro jogo quem errou menos, mas mesmo assim a final ainda está aberta.

Por Diogo R. Martins (@diogorm013)

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