No segundo clássico do ano, o Vasco encara o Flamengo às 16h no domingo no Maracanã pelo Campeonato Carioca.
O próximo adversário do Cruzmaltino tem um boa campanha no Campeonato Carioca com 5 vitórias em 7 jogos, tendo sido derrotado apenas uma vez, no clássico contra o Fluminense. A equipe tem o ataque mais positivo da competição com 16 gols ao lado do Vasco. Foram 9 gols sofridos em 7 partidas, sendo 3 apenas contra o Tricolor.
Assim como o Gigante da Colina, o Urubu teve mais posse de bola que o adversário em todos os jogos disputados até aqui pelo estadual. Enquanto o Fla tem média de acerto de passes de 93,6%, o Vasco tem de 91,3%.
Algumas armas do Flamengo são bem conhecidas: o excelente apoio do lateral Léo Moura, o bom posicionamento e oportunismo de Hernane, a agilidade de Paulinho, etc. A equipe ainda tenta recuperar o dinamismo e a velocidade que apresentou no ano passado, mas teve um bom início de ano e agora aposta também na bola parada com Elano. Até aqui foram 3 gols em escanteios, quase sempre com um jogador desviando a bola na primeira trave para que outro atleta complete pro gol na sequência da jogada.
Para o Vasco superar o rival, é importante que o ponta esquerda do 4-3-3 impeça ou diminua o ímpeto ofensivo de Léo Moura, acompanhando o lateral em seus avanços, mas buscando espaço às suas costas quando possível. Do outro lado, é interessante tentar jogadas de ultrapassagem sobre André Santos, cujo forte não é a marcação.
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| "André Santos sobe ao ataque, perde a bola e o Macaé contra-ataca pelo setor do lateral." |
Embora faça grandes defesas, o goleiro Felipe tem o costume de espalmar as bolas pra frente, dando rebote ao adversário. Logo, os jogadores cruzmaltinos podem e devem usar e abusar dos chutes de fora da área.
Os dois mapas de calor abaixo (Footstats) mostram como a equipe rubro-negra busca os lados do campo para atacar. Atuando sempre no 4-2-3-1, sobe ora com Léo Moura ora com André Santos. É fundamental que o Vasco bloqueie a saída de bola do rival tendo superioridade numérica pelos flancos.
Além de neutralizar o adversário, é importante que Adilson Batista corrija alguns defeitos da própria equipe que tem se repetido neste início de 2014.
Se o novo contratado Douglas fizer a sua estreia com a camisa do clube, ditará o ritmo do time e, com seus passes precisos, pode fazer a diferença no jogo. O que pesa contra o atleta é a lentidão marcante em sua carreira, ainda mais quando a primeira partida do meia será num disputado clássico. Além disso, a falta de combatividade sem a bola é outro fator questionável.
Em 2013, o Vasco disputou 9 clássicos e teve um fraco desempenho: 3 vitórias, 1 empate e 5 derrotas. Já em 2012, o aproveitamento foi um pouco melhor: 5 vitórias, 1 empate e 7 derrotas. Que em 2014, o clube dê a volta por cima e volte a vencer os rivais com mais frequência.
