sábado, 22 de março de 2014

A execução perfeita do 4-2-3-1, e o massacre, os presentes de Mourinho a Wenger em milésimo jogo

O Arsenal nem sequer levou tanto perigo no início do clássico inglês em Stamford Bridge, exceto pela primeira chance de Giroud. Os Gunners tinham a bola, mas o Chelsea, com a sua proposta de alternar os blocos de marcação - entre médio e alto -. teve a paciência o mérito de esperar e forçar o erro da linha de defesa dos comandados de Arsene Wenger, para roubar a bola, acelerar a transição e abrir o placar, e fazer posteriormente a maioria dos demais gols do massacre.

Com a expulsão de Gibbs, o Arsenal se fechou no 4-4-1, recuou e não reagiu, e restou aos Gunners marcar para não tomar tantos gols, o que não ocorreu, isso porque o Chelsea soube administrar a posse de bola, somada a movimentação dos três meias do 4-2-3-1, e a excelente atuação dos 2 volantes, David Luiz e Matic, que roubavam a bola, entregavam ela limpa aos meias, e participavam das ações ofensivas. No fim do primeiro tempo, 4 a 0 para os Blues, resultado definido ainda na etapa inicial.

Chelsea sufocou e dominou o primeiro tempo e jogo inteiro em seu 4-2-3-1, o Arsenal, em seu 4-4-1, recuou e não reagiu.

No segundo tempo, o Chelsea continuou administrando a posse e o resultado, levando perigo a meta de Szczesny, e fazendo gols, com as boas atuações de Oscar - peça importante do esquema tático -, jogando com segurança, e com mais agressividade com a entrada de Salah - comprovando assim o excelente elenco do time londrino -, os Blues passearam em campo.

O pior presente que Mourinho podia dar a Wenger em seu milésimo jogo como manager, foi um massacre e uma execução perfeita do 4-2-3-1, dentro de sua proposta de jogo.

Chelsea manteve o esquema, administrou o resultado, e goleou, enquanto que o Arsenal foi ineficiente defensiva e ofensivamente.

Por Diogo Ribeiro Martins (@diogorm013)