O Brasil foi a campo no estilo do Real Madrid, jogando no 4-4-2 britânico e Neymar decidindo lá na frente. O Brasil tinha dois meias pelos lados, um que joga mais cadenciando o jogo e o outro velocista. Pela esquerda tinha Oscar, que quando possuía a bola, vinha de fora para dentro, abrindo o corredor para o Filipe Luís. Já no lado direito, tinha Willian, que colocava velocidade pelo setor.
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| Oscar e Willian ficavam mais abertos, enquanto Luiz Adriano atrai a marcação para si, deixando Neymar livre para ser decisivo. |
O time marcava em duas linhas de quatro, bem compactas, balanceando para o lado da bola corretamente, sem fixar-se no lateral adversário, como acontece em vários times aqui no Brasil.
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| Brasil marcando em bloco médio/alto com 6 jogadores. |
Quando tinha a bola o time jogava para Neymar, que jogava muito pelo meio, pois os volantes do Brasil não tinham chegada de trás, muito pelas características de Fernandinho e Luiz Gustavo.
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| Neymar se deslocava muitas vezes para o meio porque o Brasil não tinha a chegada dos volantes, |
Uma variação interessante que a seleção brasileira mostrou no jogo foi quando os dois wingers, centralizavam ao mesmo tempo, formando um 4-4-2 quadrado.
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Outra opção na transição ofensiva: com laterais mais presos para aumentar o balanço defensivo, Willian e Oscar centralizam simultaneamente e os atacantes se movimentam para propiciar o espaço. Por vezes, um 4-4-2 quadrado com a bola nos pés. No flagrante abaixo, Willian acabou recebendo a falta.(Flagrante feito por Victor Oliveira).  |
No segundo tempo, o Brasil manteve o ritmo e a intensidade, fez mais dois gols e garantiu a quinta vitória em 5 amistosos na Nova Era Dunga.
Ainda promoveu as entradas de Casemiro, Coutinho, Roberto Firmino e Douglas Costa, mudando o esquema tático para 4-2-3-1.
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| Brasil atuando no 4-2-3-1 após as entradas de Casemiro, Coutinho, Roberto Firmino e Douglas Costa. |
Por Otavio Martins
