segunda-feira, 1 de junho de 2015

Atlético-MG massacra o Vasco no Independência

Jogar no Independência é duro.

Já diz o ditado: Caiu no horto, tá morto.

E o Vasco não aguentou. Como muitos não aguentaram e nem aguentarão neste ano.

O Galo é MUITO FORTE dentro de casa. Caiu na Libertadores para outro excelente time do Inter, de Aguirre.

E vem firme para brigar pelo título do Brasileirão. Isso é FATO.

A partida começou aberta, com as duas equipes buscando o gol. O Vasco com mais dificuldades e o Atlético começando a tomar conta do jogo.

Com 10min, só dava Galo. O Vasco não aguentou a intensidade e velocidade do Galão da Massa.
Levir mandou a campo a equipe com suas características: velocidade na transição defesa-ataque e marcação firme. O 4-2-3-1 organizado pelo técnico variava para o 4-1-4-1. Com a bola, Dátolo apoiava ao ataque e formava a linha de quatro meias, deixando Rafael Carioca na proteção da zaga. Sem a pelota, Dátolo voltava para formar dupla de volantes com Rafael Carioca.

O Vasco foi a campo também no 4-2-3-1 com as estreias de Diguinho e Riascos. Na linha de três meias, Julio do Santos ficava centralizado, Rafael Silva na direita e Riascos na esquerda. Faltava mobilidade e versatilidade na transição ofensiva do Vasco. Muitos erros de passe e de posicionamento. Organização defensiva com muitos espaços.  

O Atlético aproveitava as falhas do Vasco e atacava pelo flanco direito de ataque com Patric e Luan. O Vasco também apostava nos laterais. Madson e Christiano, apesar de não ter a mesma eficiência dos laterais atleticanos, apoiavam com alternância.

O quinteto ofensivo do Galo se movimentava demais. Com rapidez, inteligência e objetividade, o Galo abriu o placar, após escorregão de Luan, com Thiago Ribeiro batendo no canto esquerdo do goleiro uruguaio Martin Silva. 1 a 0. Era a premissa de goleada.

O Galo não parava. Não perdia nem diminuía a intensidade do jogo. Marcava, jogava, atacava como intensidade muito alta. E rapidamente ampliou. Lucas Pratto saiu da área, tabelou com Luan, que cruzou para Dátolo infiltrar sozinho na grande área. 2 a 0.

O Vasco tinha inúmeras dificuldades para sair jogando. Tanto pelo meio, congestionado, quanto pelos lados, com a marcação intensa e agressiva dos meias atleticanos. O Galo tinha mais objetividade, mais intensidade e marcava mais. Congestionaram o meio-campo, não davam espaços e roubavam a bola com mais facilidade. Patric e Luan faziam o 2x1 em Mádson que não contava com a recomposição defensiva de Riascos.

Ainda no primeiro tempo, o Atlético decidiu o jogo. Thiago Ribeiro marcou mais um. Aproveitou o cruzamento e empurrou para o fundo das redes. 3 a 0.

A segunda etapa foi mais para o tempo passar. O Vasco voltou um pouco melhor, mas ainda não conseguia infiltrar na defesa atleticana. Leonardo Silva e Jemerson estão entrosados e não costumam falhar.

O Atlético ocupava muito bem os espaços corretos. Continuava a marcar firme. Recompunha defensivamente muito bem e ainda mantinha troca de passes, inversões de jogo, triangulações.

Doriva até tentou mexer, mas o jogo estava decidido.

O Atlético manteve o controle total da partida. Em todo tempo. Partida muito boa. 3 a 0 incontestável. Podia ser mais.


Ao Vasco resta vencer a primeira em casa e o campeonato é para brigar para não cair. Se manter na primeira divisão. Para o Galo, a briga vai ser lá em cima.