quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Palmeiras vence a Copa do Brasil em sua melhor partida do ano

Com oito segundos o Palmeiras já teve sua primeira chance de gol no Allianz Park, com Gabriel Jesus, e a partir daí já podia se ver como seria a atuação alviverde na decisão, 4-2-3-1 em ritmo alucinante, procurando deixar o Santos não jogar, com maior força pela esquerda com Zé Roberto e a joia palmeirense infiltrando em diagonal, que mais tarde teve que dar lugar a Rafael Marques.

Dudu, um dos heróis do título com 2 gols, estava posicionado no centro da linha de três, mas com a bola ele se deslocava pelos flancos e Robinho, aberto pela direita, centralizava para articular, enquanto que Arouca e Matheus Sales não deixavam Lucas Lima jogar. 

O Santos, por sua vez, deixou de jogar no primeiro tempo. Fez a famosa "cera" e levou perigo a meta de Fernando Prass poucas vezes, na maioria das vezes quando os laterais subiam e os ponteiros se movimentavam, na infiltração de Victor Ferraz a trave foi carimbada.

Palmeiras e Santos no 4-2-3-1 no primeiro tempo. Time alviverde não abdicou de jogar e lutou para conseguir o título. (Reprodução: TacticalPad)

Na segunda etapa o Palmeiras promoveu maior movimentação com Dudu e Rafael Marques nos lados do campo, mas mesmo assim a equipe alviverde apostava demais nas jogadas pelo alto, que não resultavam em chances de gol. Quando o time de Marcelo Oliveira pôs a bola no chão surgiu o gol de Dudu após Barrios servir Robinho que infiltrou na área santista.

Na bola parada Dudu ampliou, mas o Santos teve forças para levar a decisão aos pênaltis, embora a atuação tenha sido aquém do que jogou desde que Dorival Júnior chegou ao comando técnico da equipe. 

Nas penalidades a consagração de outro herói, Fernando Prass, que evitou uma goleada na ida e defendeu a cobrança de Gustavo Henrique, e o castigo ao Santos por ter abdicado de jogar e por não ter ampliado a vantagem inicial obtida na Vila Belmiro, com Marquinhos Gabriel lembrando Alan Kardec no ano passado (praga de Palmeirense?).

Título para lavar a alma do Palmeirense, e de Marcelo Oliveira, que apesar das críticas merecidas pelo péssimo desempenho da equipe no decorrer do ano, soube em uma semana preparar a equipe ajustando pequenos defeitos e valorizar as suas virtudes de jogo para ganhar. O primeiro título em sua arena. Um marco histórico.


Por Diogo R. Martins (@diogorm013)

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