quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Na altitude, Botafogo foi cauteloso, mas pode ainda se classificar!

O 4-3-2-1 do Botafogo não apresentou a saída de bola que Eduardo Húngaro planejou com Bollati. Mattos e Souto não conseguiram fazer a bola sair com precisão e rapidez. Com lentidão nas ações ofensivas Ferreyra não conseguia decidir, pois não era municiado por Jorge Wagner e Lodeiro, e os laterais eram bem contidos, a transação ofensiva alvinegra havia morrido, e o centroavante perdeu logo aos dois minutos iniciais um gol que podia aliviar a tensão carioca. 

O 4-4-2 britânico do Deportivo Quito que muitas vezes virava até uma espécie de 4-3-3 avançava sempre a marcação, mesmo após o gol, e acelerava a transação ofensiva pelos flancos. Jefferson teve até trabalho com bolas levantadas e chutes de fora da área.




Húngaro avançou Gabriel pela direita num 4-2-3-1 no segundo tempo, mas logo o trocou por Wallyson. O time carioca ganhou mais agilidade nas ações ofensivas, mas dependia mais das bolas paradas de Jorge Wagner. O Deportivo Quito, por sua vez, se fechou, e tentou reter a bola, enquanto o Botafogo não finalizava.

Uma disputa de baixo nível técnico, de fato. É possível que o Botafogo consiga reverter o resultado no Maracanã. Basta acelerar a transação ofensiva pelos flancos, com os laterais apoiando mais.

O time de futebol bonito de Oswaldo de Oliveira não existe mais. Eis uma fase de reconstrução de estilo de jogo longa, no momento errado: a Libertadores.