quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

A expulsão de Amaral "matou" o Fla, mas o vigor físico e a versatilidade construíram a vitória do Léon

"André Santos derruba Arizala. Penalti."
A expulsão de Amaral complicou o Flamengo no momento que o time equilibrava o jogo com posse e bola no chão, após um rápido abafa dos mexicanos. Porém não foi ela, sozinha, providencial para o revés do carioca na estreia da Libertadores 2014. O Versátil e “incansável” León foi além dos limites da pressão e saiu com o resultado positivo. 


Jayme foi de 4-2-3-1, sacou Erazo na zaga, Muralha na meia e Paulinho na ponta em relação ao Fla-Flu. Nas vagas, Samir, Amaral e Mugni. Porém a expulsão de seu primeiro volante fez o time naturalmente se recolher em duas linhas com Hernane na frente e tentar sobreviver à pressão. Pressão que o 4-3-3 mexicano exerceu armando seu jogo pela esquerda, com Hernandez, Peña e Loboa. Do outro lado Montes apoiava bastante e Boselli trocava o lado pela referencia diversas vezes com Britos.


No pênalti polemico de Hernane, Boselli abriu o placar. Dando resultado a sufocante pressão. Porém o Flamengo não se apresentava mal, defendia e tentava sair com seus laterais no contra-ataque. Após o gol, o time soltou-se, Elano carimbou a barreira em uma primeira falta, mas na segunda colocou na cabeça de Cáceres para empatar o jogo. 

"O 4-3-3 pressionou o Flamengo de forma sufocante, até achar o primeiro gol."
O empate fez com que o León retomasse a pressão na etapa final. Mas com algumas mudanças, Arizala entrou na vaga do zagueiro Gonzalez que tinha amarelo. Magallon saiu da lateral direita para fazer dupla com Rafa Marquéz; Loboa saiu do lado esquerdo para a lateral direita; Montes saiu do tripé de meio a direita para a ponta esquerda e Arizala ocupou seu lugar.

Bagunça? Não. Coordenação perfeita, que mostrou a versatilidade do time. E nova pressão que só não se concluiu em gol, por que Felipe fez diversas defesas e Boselli deu uma cavadinha no segundo penal para o León, onde Felipe também pegou. A cada lance a pressão aumentava e o gás Flamenguista parecia acabar. Até que no bate rebate Arizala empurrou para as redes.

Jayme respondeu com Paulinho e Muralha nas vagas de Everton e Elano. O Flamengo até tentou se soltar, apareceu no ataque, mas nada que pudesse levar perigo ao gol de Yebrough.

O inicio da Libertadores não fui bom para o Flamengo, mas o time não se rendeu, mesmo nos piores momentos se mostrou aguerrido, algo que pode contar e muito visando um futuro sucesso no torneio.

"Mais pressão no segundo tempo."