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A atuação do Botafogo dentro das quatro linhas foi excelente, e a atuação da torcida nas cadeiras do Maracanã também, com direito a um belo mosaico.
Armado no 4-2-3-1, o Botafogo propôs a transação ofensiva rápida nos contragolpes de início, movimentação do trio de meias atrás do centroavante. Tensão dos jogadores, precipitação como no caso de Gabriel, e as limitações técnicas de Ferreyra. O time carioca apresentou muitas jogadas aéreas e ligações diretas contra um 4-4-2 britânico fechado dos equatorianos que tinha um dos atacantes alternando o combate a Marcelo Mattos. Muitos cruzamentos, pouca eficiência, até que Edílson cruzou na cabeça de Jorge Wagner e a pelota sobrou para Wallyson marcar o seu primeiro gol na partida.
No segundo tempo, o Botafogo passou a ter mais bola no chão, e passou a acelerar a transação com Wallyson e Elias, com isso, a goleada e a classificação foi construída com mais facilidade, com o camisa 19 que marcou os três gols participando ativamente das ações junto dos demais demais do 4-2-3-1.
Triunfo histórico, que sacramenta a união do time com a torcida, e a classificação para uma Libertadores depois de tantos anos, basta apenas manter o padrão de jogo veloz apresentado para chegar longe, diferente do 4-3-2-1 do primeiro jogo que travou as ações ofensivas do Botafogo.
