quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

A variabilidade estratégia do Bayern após a expulsão garantiu a vitória alemã no Emirates Stadium

O Arsenal começou muito bem no Emirates Stadium. Durante cinco minutos, após o primeiro chute a gol da partida - do sempre participativo Kross do Bayern de Munique, o melhor em campo - o time inglês trabalhou o jogo com muita intensidade, volume de jogo notável, fazendo com que o Bayern não trocasse passes como de costume nessa temporada europeia com Guardiola.

Mas após o pênalti perdido por Ozil, o panorama do confronto mudou. No 4-3-3, o Bayern impôs muita posse de bola e transição ofensiva vertical com muita mobilidade dos jogadores da frente. Mas as linhas agrupadas e compactas do 4-4-1-1 do Arsenal que tinha Ozil solto para armar e Sanogo mais a frente, impediram muitas vezes que o Bayern conseguisse o gol.



Após a expulsão de Szcesny e o pênalti perdido por Alaba que bateu na trave, o Bayern passou a aproveitar a vantagem que tinha com um a mais em campo. Ozil foi deslocado para a esquerda, e o Arsenal passou a jogar num 4-4-1, e o Bayern, como resposta, foi mais ousado, mais moderno, com Javi Martínez dando mais qualidade ao toque de bola alemão a partir da defesa, com Lahm comandando o meio de campo junto de Kross, que ganhou liberdade sendo recuado e participando das ações ofensivas e defensivas com tamanha eficiência tática.




Com isso, o Bayern controlou as ações do jogo, com mais posse de bola, transições rápidas, mas com toque de bola e paciente. O Bayern passou a povoar mais a área com Pizarro, enquanto o Arsenal continuava recuado para não sofrer, e assim, não sofrer mais gols, o que não aconteceu.

O Bayern simplesmente reinventou o estilo de jogo várias vezes para ganhar e conseguir uma grande vantagem para praticamente se classificar para as quartas de final. Guardiola se mostrou como sempre um grande estrategista. O Bayern de hoje é o modelo de jogo que o futebol mundial tem que seguir no amanhã.



Por Diogo Ribeiro Martins (@diogorm013)