O Palmeiras executou muito bem o plano de jogo de seu sistema tático de 4-2-3-1, com movimentação da linha de três meias, Wesley e Valdívia participando das jogadas ativamente, recomposição rápida sem a posse de bola, variação dos blocos de marcação, ora em bloco médio, ora em bloco alto, com Marcelo Oliveira não deixando Ganso jogar.
O São Paulo, por sua vez, no mesmo sistema tático de 4-2-3-1, marcava atrás da linha da bola, mas com a posse da pelota, era ineficiente, não se movimentava, não conseguia criar, e forçava passes e lançamentos que não resultavam em ações ofensivas contundentes e 3 finalizações no primeiro tempo, porém, nenhuma na direção do gol de Fernando Prass, mas é fato que o alviverde teve seus méritos ao se defender bem sem a bola, fechando sempre os espaços.
No segundo tempo, o Palmeiras passou a fechar ainda mais espaços, e cedeu a posse de bola ao São Paulo, que não conseguia criar com ela, o Tricolor Paulista não imprimia velocidade e intensidade na transação ofensiva.
Palmeiras soube aproveitar os contragolpes e quando teve a posse de bola, levando sempre perigo a meta de Rogério Ceni, tendo a sua primeira finalização a meta do Palmeiras nos minutos finais do segundo tempo.
No primeiro teste do ano, Palmeiras venceu e convenceu tecnicamente e taticamente, e aparentemente mostra que está se reestruturando muito bem após o descenso a segunda divisão, ao São Paulo, resta a Muricy usar o pouco tempo que tem para ajustar a defesa Tricolor, a questão da ocupação de espaços ofensivos e defensivos, principalmente a bola aérea, isso porque o gol de Valdívia surgiu a partir desta jogada, tendo Antônio Carlos marcado a bola, e não o chileno.
