O Ituano mostrou ao Estado de São Paulo o porque de ter chegado a final do Campeonato Paulista, nem como time grande, nem como time pequeno, mas como um time ajustado, organizado taticamente, com execução eficiente de seu plano de jogo.
O time de Itu demonstrou ser um time compacto, que variava a sua marcação em zona em blocos, subindo ou abaixando a pressão ao homem da bola conforme a situação de jogo, ou conforme o Santos tocava a bola. Com a pelota no pé, o Ituano tinha a paciência para ou tocar ela com calma a procura do espaço, ou sair rápido com ela na transição ofensiva, com todos os jogadores oferecendo a opção de passe, com o posicionamento correto para que, quando perder a bola, iniciar a recuperação da posse rapidamente, a recomposição defensiva era rápida, e quando o Ituano se fechava com 2 linhas com Cristian e Rafael Silva mais a frente, marcando em bloco baixo, o quarteto ofensivo santista não conseguia penetrar na área. O sistema tático base variava de acordo com o posicionamento defensiva em cada zona do campo: 4-2-3-1 quando a marcação era do meio de campo para frente, ou 4-4-1-1/4-4-2 britânico quando os blocos recuavam e fechavam os espaços corretamente.
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| Flagrante tático do 4-2-3-1 do Ituano. (Reprodução: TV Bandeirantes) |
O Santos, em seu 4-2-3-1 não apresentou o jogo veloz de transações ofensivas rápidas pelo flancos, utilizando das diagonais dos jogadores, e do pivô dos jogadores posicionados por dentro, tanto pela eficiência estratégica do Ituano, quanto pela falta de alternativas de jogadas ofensivas. O Santos pode continuar ser veloz em sua proposta de jogo, mas precisa ter outra alternativa, que não pode ser apenas se aproveitar de cruzamentos para Leandro Damião, diante de uma defesa bem postada tanto com a bola no chão, quanto pela bola aérea, como foi demonstrado no segundo tempo.
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| Flagrante tático do 4-2-3-1 santista. (Reprodução: TV Bandeirantes) |
Por Diogo Ribeiro Martins (@diogorm013)
