quinta-feira, 15 de maio de 2014

Em João Pessoa, Botafogo-PB e Santa Cruz ficam no empate!

Botafogo-PB no 4-2-3-1 e o Santa Cruz no 4-3-1-2 losango

Em João Pessoa, Botafogo-PB e Santa Cruz ficaram no empate por 1 a 1, no jogo de ida válido pela segunda fase da Copa do Brasil. Teoricamente, bom resultado para os comandados de Sérgio Guedes, que já apresentaram algumas melhoras e evoluções em determinados aspectos, porém, necessitarão de muito trabalho e busca constante pela melhora, para que consigam atingir seus objetivos.

O time paraibano entrou no 4-2-3-1, com Cleo Paraense buscando as jogadas individuais na ponta para cima da marcação, Leomir por vezes tentando dobrar com o lateral para dar superioridade numérica(2 x 1), mas também buscando espaços para o chute da entrada da área. Por dentro, Lenílson, fazia a distribuição de bola, chegando a recuar para o setor dos volantes na saída de bola para dar mais qualidade no passe e se oferecer como opção/linha de passe.

Sem a posse de bola, o Belo podia adiantar as linhas de meio/ataque para o combate na saída de bola a partir da intermediária defensiva adversária, com Leomir e Cleo Paraense dando o primeiro combate pelos lados em caso de abertura de jogada e também auxiliando os laterais defensivamente e acompanhando as passagens dos laterais corais. Ao centro, Lenilson tentava o cerco em cima do volante do primeiro passe(Sandro Manoel) e também chegava a combater mais à frente, por vezes quase alinhado com Warley. O Botafogo-PB também fazia encaixes individuais por setor e até mesmo com um de seus zagueiros podendo sair da linha defensiva para acompanhar o centroavante Léo Gamalho, nas poucas vezes em que o mesmo tentava recuar para o meio para receber a bola.

O Santa Cruz foi no 4-3-1-2 losango, com Carlos Alberto tendo mais liberdade de movimentação, projeção ao ataque, aparição pelos lados e busca por jogadas nas proximidades da grande área. Pingo alternava a movimentação entre os lados do campo e a faixa central do ataque. No lance do gol, Carlos Alberto foi no fundo, conseguiu a vitória pessoal no duelo individual contra o zagueiro que se deslocou para o lado da área para dar combate, um dos defensores tentou a interceptação do cruzamento e Pingo se infiltrou no centro da área, livre de qualquer marcação ou acompanhamento. Os volantes Danilo Pires e Luciano Sorriso buscavam aparições no ataque, com o primeiro também buscando abrir pelo lado esquerdo do campo em algumas ocasiões e o segundo chegando na intermediária, principalmente para arriscar chutes de médias/longas distâncias. 

Na fase defensiva, o Tricolor do Arruda geralmente contava com participação mais direta de 7 jogadores, enquanto que Carlos Alberto, Pingo e Léo Gamalho já tinham uma certa preocupação ofensiva, apesar de que o primeiro citado também tentava ajudar no combate mais atrás, por vezes. A grande deficiência estava no setor esquerdo com Renatinho, que há muito tempo vinha atuando na meia(apesar de ser lateral-esquerdo de origem) e que acabou deixando alguns espaços na marcação.


*Por João Elias Cruz(@Joaoeliascruzzz)