Botafogo-PB no 4-2-3-1 e o Santa Cruz no 4-3-1-2 losango |
Em João Pessoa,
Botafogo-PB e Santa Cruz ficaram no empate por 1 a 1, no jogo de ida válido
pela segunda fase da Copa do Brasil. Teoricamente, bom resultado para os
comandados de Sérgio Guedes, que já apresentaram algumas melhoras e evoluções
em determinados aspectos, porém, necessitarão de muito trabalho e busca
constante pela melhora, para que consigam atingir seus objetivos.
O time paraibano
entrou no 4-2-3-1, com Cleo Paraense buscando as jogadas individuais na ponta
para cima da marcação, Leomir por vezes tentando dobrar com o lateral para dar
superioridade numérica(2 x 1), mas também buscando espaços para o chute da
entrada da área. Por dentro, Lenílson, fazia a distribuição de bola, chegando a
recuar para o setor dos volantes na saída de bola para dar mais qualidade no
passe e se oferecer como opção/linha de passe.
Sem a posse de bola,
o Belo podia adiantar as linhas de meio/ataque para o combate na saída de bola
a partir da intermediária defensiva adversária, com Leomir e Cleo Paraense
dando o primeiro combate pelos lados em caso de abertura de jogada e também
auxiliando os laterais defensivamente e acompanhando as passagens dos laterais
corais. Ao centro, Lenilson tentava o cerco em cima do volante do primeiro
passe(Sandro Manoel) e também chegava a combater mais à frente, por vezes quase
alinhado com Warley. O Botafogo-PB também fazia encaixes individuais por setor
e até mesmo com um de seus zagueiros podendo sair da linha defensiva para acompanhar
o centroavante Léo Gamalho, nas poucas vezes em que o mesmo tentava recuar para
o meio para receber a bola.
O Santa Cruz foi no
4-3-1-2 losango, com Carlos Alberto tendo mais liberdade de movimentação,
projeção ao ataque, aparição pelos lados e busca por jogadas nas proximidades
da grande área. Pingo alternava a movimentação entre os lados do campo e a
faixa central do ataque. No lance do gol, Carlos Alberto foi no fundo,
conseguiu a vitória pessoal no duelo individual contra o zagueiro que se deslocou
para o lado da área para dar combate, um dos defensores tentou a interceptação
do cruzamento e Pingo se infiltrou no centro da área, livre de qualquer
marcação ou acompanhamento. Os volantes Danilo Pires e Luciano Sorriso buscavam
aparições no ataque, com o primeiro também buscando abrir pelo lado esquerdo do
campo em algumas ocasiões e o segundo chegando na intermediária, principalmente
para arriscar chutes de médias/longas distâncias.
Na fase defensiva, o
Tricolor do Arruda geralmente contava com participação mais direta de 7
jogadores, enquanto que Carlos Alberto, Pingo e Léo Gamalho já tinham uma certa
preocupação ofensiva, apesar de que o primeiro citado também tentava ajudar no
combate mais atrás, por vezes. A grande deficiência estava no setor esquerdo
com Renatinho, que há muito tempo vinha atuando na meia(apesar de ser
lateral-esquerdo de origem) e que acabou deixando alguns espaços na marcação.
*Por João Elias Cruz(@Joaoeliascruzzz)
*Por João Elias Cruz(@Joaoeliascruzzz)