quarta-feira, 7 de maio de 2014

ESPECIAL BRASIL 2014 - Com a lista, Felipão demonstra mais do mesmo dos últimos jogos, e segue com suas convicções

7 de Maio de 2014, finalmente o momento tão aguardado chegara, declarando assim que a Copa do Mundo de 2014, e o clima nacional que gira em torno dela começara. Nas escolhas finais, Luiz Felipe Scolari escolheu Victor, Fernandinho e Henrique para fechar o plantel da família Scolari que irá disputar o Mundial.

Além da formação tática campeã da Copa das Confederações de 2013, a proposta de jogo vencedora deve se manter no Mundial: Construção de jogadas a partir da saída de bola junto de Thiago Silva e David Luiz, com Luiz Gustavo se aproximando deles para auxiliar nessa saída, espetando assim os laterais Daniel Alves e Marcelo para o apoio, com o corredor livre para o apoio graças a diagonal ou centralização que os ponteiros do 4-2-3-1 fazem na transação ofensiva. Como válvula de escape, lançamentos em diagonal para os ponteiros, passes longos, e movimentação intensa do 4-2-3-1, priorizando Neymar como a referência técnica para que o time brilhe, e no faro de gol de Fred na área. No papel defensivo, movimentação de Oscar e Hulk (ou quem sabe, Willian ou Bernard), permitindo variações para que Neymar fique menos sobrecarregado sem a bola, ora com marcação avançada, ora com marcação a partir da intermediária. 



A disputa é complicada, e além de ter que resgatar as referências técnicas devido a péssima fase deles na Europa, Scolari terá que reunir novamente técnica, tática, estratégia, e espírito coletivo, espírito de grupo, somado ao apoio intenso da torcida brasileiro nos 90 minutos para chegar longe, e, quem sabe, chegar a sexta taça.

A outra opção de jogo foi testada nos amistosos Pós-Copa das Confederações, e serve como uma alternativa viável de Felipão no decorrer do jogo, num 4-3-3/4-1-4-1, com Ramires, Hernanes ou Fernandinho compondo os espaços da intermediária, marcando e jogo, se aproximando do trio ofensivo de frente, e dando mais liberdade para Oscar (ou Hulk, ou Willian ou Bernard), Fred e Neymar, e, com mais jogadores no meio, conduzindo a pelota e se aproximando do trio ofensivo, a Seleção Brasileira pode controlar as ações do jogo, ora com cadência, ora com velocidade.



A escolha de Victor se explica pela boa fase dele pelo Galo. Fernandinho foi aprovado nos amistosos, mas e o Henrique?

Decerto será a quarta opção para a defesa, que vem com os titulares absolutos Thiago Silva e David Luiz, e o reserva imediato Dante. Henrique pode tanto ser volante, ou lateral (como vem jogando no Napoli), e, talvez, por essa polivalência ele foi escolhido em meio a aclamações por Miranda. 

Mas também porque o ex-defensor palmeirense tem a confiança de Scolari, é um líder no vestiário, e vem como o jogador que pode cair por terra todas as críticas a Felipão, mesmo com o excelente trabalho em curto tempo.

Apesar disso, não há como negar, que, taticamente a equipe brasileira está escolhida, montada, falta recuperar os valores importantes, e resgatar o espírito coletivo, para que o sonho do Hexa consiga chegar novamente ao pais tropical.



Por Diogo R. Martins (@diogorm013)