Não faltou vontade para os japoneses diante da Grécia, que desde o início buscaram o ataque, porém nessa melancólica noite na Arena das Dunas, o zero não saiu do placar, e ambas as equipes tem agora poucas chances de classificação.
O Japão no 4-2-3-1 e a Grécia no 4-1-4-1. |
O Japão exibiu o 4-2-3-1 como tática principal, com estratégia que se baseava na posse de bola, com passes curtos em sua maioria, e em ritmo acelerado. Os dois laterais, Nagatomo e Uchida possuíam nesta partida uma orientação ofensiva e foram bastante participativos no ataque, aproximando-se dos pontas Okubo e Okazaki e sobrecarregando a marcação grega. Makoto Hasebe era o volante que recuava até a altura dos zagueiros para realizar a saída de três, enquanto a armação de jogadas ficava por conta de Keisuke Honda, que, mesmo sofrendo forte marcação, foi capaz de mostrar lampejos de seu talento, por ambos os lados, ou próximo à área, próximo a Yuya Osako, o homem centralizado na frente.
A equipe grega veio no 4-1-4-1, com forte presença na área central do campo, linhas em bloco baixo e uma estratégia que envolvia o contra-ataque veloz iniciado pelo meio e escoando para os flancos, bolas longas e passes diretos. Katsouranis jogava entre as linhas, e evitou, enquanto esteve em campo, que Honda tivesse espaço para armar pelo centro. Os alas Fetfatzidis e Samaras auxiliavam frequentemente na marcação dos laterais. Em termos ofensivos, Samaras se aproximava do centro-avante Mitroglou, enquanto que Fetfatzidis não se distanciava da linha lateral em suas investidas.
A equipe grega veio no 4-1-4-1, com forte presença na área central do campo, linhas em bloco baixo e uma estratégia que envolvia o contra-ataque veloz iniciado pelo meio e escoando para os flancos, bolas longas e passes diretos. Katsouranis jogava entre as linhas, e evitou, enquanto esteve em campo, que Honda tivesse espaço para armar pelo centro. Os alas Fetfatzidis e Samaras auxiliavam frequentemente na marcação dos laterais. Em termos ofensivos, Samaras se aproximava do centro-avante Mitroglou, enquanto que Fetfatzidis não se distanciava da linha lateral em suas investidas.
O primeiro tempo foi marcado pela ampla posse de bola japonesa, e pela substituição de Mitroglou, que sentiu dores, além dos dois cartões amarelos do volante Katsouranis, que deixaram a equipe grega com dez atletas em campo apenas. O treinador da Grécia Fernando Santos teve então de realizar uma segunda substituição aos 40 minutos, incorporando o veterano Karagounis ao jogo no lugar de Fetfatzidis. O meia Kone passou a fazer a ala direita, enquanto Karagounis se posicionou pelo meio, ao lado de Maniatis. Apesar da situação favorável ao lado japonês, a Grécia teve as chances mais claras de gol, enquanto o Japão esbarrava na forte marcação pelo centro, e teve seu jogo limitado a chutes de fora da área e cruzamentos que raramente encontravam o alvo.
Yasuhito Endo substituiu Hasebe antes da volta para a última etapa, qualificando o passe pelo meio, e sendo uma boa opção para bolas paradas. O domínio dos Samurais Azuis permaneceu após o início do segundo tempo, porém a equipe ainda era incapaz de produzir grandes chances de gol. Esporádicas bolas paradas por parte da equipe da Grécia chegaram a trazer algum perigo para o arqueiro Kawashima, que teve qualidade para manter o adversário sem marcar.
Shinji Kagawa, que optou iniciar na reserva por questões pessoais, entrou no lugar de Osako para fazer o lado esquerdo, e trouxe mais incisividade à equipe. Shinji Okazaki então foi para o centro, uma posição também familiar para o jogador do Mainz 05. Com o time japonês praticamente inteiro na metade grega do campo, a parte final foi de intensa pressão e chances desperdiçadas pelo lado azul, porém a meta grega permaneceu inexpugnável após 90 minutos jogados. Um mau resultado para ambas as equipes, porém os japoneses provavelmente saíram mais tristes do embate, já que possuíam um jogador a mais e o controle total da partida, mesmo assim não sendo capazes de balançar as redes do oponente.
Shinji Kagawa, que optou iniciar na reserva por questões pessoais, entrou no lugar de Osako para fazer o lado esquerdo, e trouxe mais incisividade à equipe. Shinji Okazaki então foi para o centro, uma posição também familiar para o jogador do Mainz 05. Com o time japonês praticamente inteiro na metade grega do campo, a parte final foi de intensa pressão e chances desperdiçadas pelo lado azul, porém a meta grega permaneceu inexpugnável após 90 minutos jogados. Um mau resultado para ambas as equipes, porém os japoneses provavelmente saíram mais tristes do embate, já que possuíam um jogador a mais e o controle total da partida, mesmo assim não sendo capazes de balançar as redes do oponente.
As conformações das equipes após as substituições. Até mesmo o defensor Konno passou a avançar até o terço central do campo, e auxiliar a equipe na troca de passes. |
まったね!
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Por Felipe de Faria