domingo, 31 de agosto de 2014

Botafogo perde em casa no jogo de ida da Copa do Brasil

No Maracanã, o décimo quarto colocado no Brasileirão, o Botafogo recebeu o vice-líder da Série B, o Ceará. No jogo de ida, pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil, os comandados por Sérgio Soares foram superiores aos comandados de Vagner Mancini e conseguiram uma ótima vantagem para o jogo de volta, no Ceará. O placar final foi de 2 a 1 para os cearenses, que se classificarão para a próxima fase, com qualquer empate, em casa, semana que vem.

O jogo começou com o Botafogo tentando propor o jogo, com mais volume de jogo, tentando criar, 
porém sem espaços. O Ceará tinha a mesma boa proposta de jogo, armada pelo próprio Sérgio Soares, diante do Vasco, pela Série B, que não deu certo. Mas quarta, deu. Defensivo, a equipe cearense, buscava o contra-golpe.

O Botafogo se organizava no 4-4-2, com blocos médios, que variavam para blocos altos, com Ramírez (esquerda) e Zeballos (direita), na armação. Ferreyra e Emerson Sheik na frente, no ataque. Airton e Gabriel eram os volantes, no entre-linhas e tentavam dar consistência ao meio-campo botafoguense.  A equipe carioca era lenta, os setores desorganizados, sem condições para criar as jogadas ofensivas e sem espaços para infiltrar na defesa cearense.

O Vozão veio ao Rio de Janeiro ousado. Armado também no 4-4-2, com blocos médios, que variavam para blocos altos, buscando o contra-golpe rápido, não foi necessário. O Botafogo era lento, pragmático, desorganizado, enquanto o Ceará, dominava o jogo. Com Michel e Amaral no meio campo, na saída de bola, Bill e Robinho na frente no ataque e Eduardo e Souza na armação das jogadas ofensivas.Com os setores compactos, 02 linhas de 4, fechadinho, sem dar espaços para o Botafogo criar, marcando pressão, com rapidez e velocidade na ação das jogada ofensivas. Com os avanços de Samuel, pelo lado direto e Helder Santos pelo lado esquerdo (onde originaram os dois gols), o Ceará aproveitava as jogadas na fundo, diante de um sistema defensivo botafoguense totalmente apático.

Em uma das boas e consistentes jogadas de linha de fundo, Helder Santos foi ao fundo e cruzou. Bill tentou, Jefferson espalmou e Eduardo completou para o gol. 1 a 0. A torcida carioca já vaiava a equipe, enquanto isso, Vagner Mancini mudou. Tirou Zeballos e colocou Rogério, para tentar acelerar o jogo. Em vão. Aos 45’ da etapa inicial, a equipe botafoguense não marcou mais uma subida de Helder Santos, que cruzou rasteiro para Bill, sozinho entrando pelo flanco direito, só empurrar para o gol. 2 a 0.

O Botafogo era lento, desorganizado, pragmático, diante de um Ceará veloz, tranquilo, ousado, forte, bem postado, organizado e rápido nas execuções e criações das jogadas, marcando em cima, sem dar chance e espaço para o Botafogo criar.


A etapa final começou bem parecida com a primeira etapa. Bota tentando criar, porém sem espaços, Ceará marcando em cima, bem postado, organizado, rápido e criando nos contra-ataques, sem dar espaços para a equipe carioca, que errava muitos passes. Na base do abafa, o Botafogo tentava diminuir a diferença no placar, em vão. Em um chute de média distância de Edilson, o Botafogo conseguiu diminuir o placar. O Ceará ainda teve chances de amplicar, perdendo pênalti mas venceu e conseguiu uma boa vantagem para o jogo de volta.