No Maracanã,
o Flu venceu mais uma. Agora, a vítima foi o Goiás. Os comandados de Cristovão
Borges fizeram o dever de casa: manteram o padrão de jogo, com pressão, posse
de bola e rapidez nas jogadas ofensivas. O Goiás bem que tentou parar o ataque
tricolor, mas de nada adiantou.
O Flu
começou a partida pressionando a equipe goiana, com muita intensidade, movimentação.
O Tricolor das Laranjeiras começou propondo o jogo, criando mais, com mais
posse de bola, com triangulações, muitas trocas de passes, pressionando a saída
de bola do Goiás, que não conseguia sair para propor seu jogo com os contra-ataque.
O Flu se organizava no 4-2-3-1, com Sóbis se movimentando muito na frente,
Conca centralizado, Cícero na direita e Wagner na esquerda (Cícero e Conca se
revezavam na direita e no meio), em blocos altos que variavam pouco para os
blocos médios.
Aos 10’, Conca dominou na entrada da grande área, avançou a
linha de fundo, cruzou e Cícero escorou e abriu o placar. 1 a 0. O Goiás
tentava sair, porém o sistema defensivo tricolor, tinha uma recomposição muito
boa, principalmente dos zagueiros, Henrique e Gum.
O Goiás
pouco criou no primeiro tempo. As poucas chances foram criadas pelos lados,
principalmente com Moisés e pelo meio, falhando na penetração na zaga tricolor,
que não dava espaços para o ataque goiano. O time comandado por Ricardo
Drubsky, se comportava no 4-4-2, com blocos baixos, variando para blocos meios.
O time tinha muita lentidão na transição ofensiva, onde necessitava de rapidez
e velocidade para armar um contra-ataque bom.
O Flu
parecia querer dar espaços ao Goiás, mas não dava. Quando o Goiás tentava
chegar, o Flu roubava a bola e saia rápido com muita movimentação do setor
ofensivo carioca, com Cicero, Conca, Wagner e Sóbis. Esse último, pressionou
uma saída de bola goiana, aos 20’, o zagueiro falha, ele rouba a bola, toca
para Wagner que cruzou para Conca escorar e marcar, porém David chega primeiro
e marca contra. 2 a 0.
A etapa
final não foi muito diferente da primeira. O Goiás tentou mais, no inicio
buscou um pouco mais o ataque, jogando pelo lado direito de ataque, assim como
na primeira etapa, porém faltava o ultimo passe e a penetração na defesa
tricolor. O Flu marcava e esperava o Goiás para “fechar o caixão” em um contra-ataque
porém, faltava velocidade a equipe tricolor. Cristovão não pensou duas vezes:
colocou Chiquinho, no lugar de Cicero para dar consistência e velocidade na transição
ofensiva, para armar um bom contra-ataque. O gol não mais mas o Flu venceu e
voltou a vice-liderança.