segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Após péssimo primeiro tempo, Sport ressurge no começo do segundo e bate o Criciúma!


Depois da goleada sofrida para o Fluminense, o Sport voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. O Leão da Ilha bateu o Criciúma por 2 a 0 e terminou a rodada na 7ª colocação, com 28 pontos e próximo do G-4. 

O Sport entrou no habitual 4-2-3-1, com Felipe Azevedo e Danilo abertos e Zé Mário(substituiu Diego Souza aos 9 minutos de jogo) por dentro na linha de 3. A postura e comportamento tático do Sport era irreconhecível. Muito passivo, sem agressividade na marcação, com dificultadades para se compactar na intermediária, dando muitos espaços no entre-linhas, às costas dos volantes e muito passivo em campo, aceitando a posse, imposição e domínio territorial do Criciúma, que tentava propor o jogo e empurrar o Sport para trás. Com a bola, errava muitos passes, não conseguia puxar a transição em velocidade e quando tinha posse no setor ofensivo, também não conseguia agredir o Criciúma pela ausência de espaços, falta de alternativas e de movimentação para gerar espaços. Destaque positivo para Rithely taticamente no jogo de ontem. Muita intensidade, marcação, chegada à frente vindo de trás, além de ótima impulsão, tempo de bola e movimentação na área nas situações de bola aérea ofensiva. 

O 4-2-3-1 do Criciúma muitas vezes fechava um 4-1-4-1 sem a bola, com Cléber Santana recuando e se alinhando na mesma altura dos volantes. O Tigre marcava geralmente em bloco médio/baixo, negando espaços, fazendo perseguições/encaixes no setor, com os volantes basculando para o lado da bola e o winger oposto fixando-se no lateral oposto da equipe rubro-negra. Com a bola, procurava a movimentação de Souza, que saía do comando de ataque, buscava jogo, oferecia linha de passe vertical ao portador da bola, circulava entre as linhas de defesa e meio do Sport pelo centro(entre os zagueiros e volantes), tentava abrir espaços e fazia o pivô geralmente com Cléber Santana vindo de frente pra aproximação. Tigre também tentava chegar com força pelos lados, com Rafael Costa e Eduardo pela direita e Bruno Cortez atacando o corredor aberto pela diagonal de Lucca na esquerda. 

 

Para o segundo tempo, Eduardo Baptista colocou Patric no lugar de Zé Mário, centralizando Felipe Azevedo e passando a jogar com dois laterais de origem pelos dois extremos do 4-2-3-1. Patric pela direita e Danilo pela esquerda. O Leão teve mais intensidade, mais pegada e em 6 minutos, fez dois gols que liquidaram a fatura. Um deles, marcado por Danilo, saiu explorando um ponto forte rubro-negro que acabou ficando meio escondido com o tempo: O contragolpe em velocidade O time leonino recuou mais suas linhas e voltou a ter aquela compactação defensiva que é característica do Sport desde que Eduardo Baptista assumiu a equipe. Compactação curta entre as linhas de meio, marcando na própria intermediária defensiva, fechando e ocupando muito bem todos os espaços do campo e impedindo a penetração e passe vertical entre-linhas adversário. O Criciúma tentou correr atrás do resultado, porém, foi pouco agressivo e efetivo. Por sua vez, o Sport manteve a firmeza e pegada na marcação, prendeu bola no campo de ataque e fez o suficiente para assegurar a vitória.