quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Vasco sofre para empatar com Oeste na Arena Amazônia



Na Arena Amazônia, o Oeste recebeu o Vasco, em jogo válido pela 23ª rodada da Série B. O duelo terminou empatado em 1 a 1 e manteve a série de invencibilidade de ambas equipes. As equipes vinham de 3 jogos sem perder (1 empate e 2 vitórias). O resultado foi ruim para a equipe cruzmaltina, já que se vencesse a partida, poderiam dormir na liderança da Segundona. Para os paulistas o resultado foi bom, já que pontuaram diante de um dos candidatos a subir para a Série A e se afastaram ainda mais da zona de rebaixamento. 

O jogo começou movimentado, intenso, ofensivo, com ambas equipes buscando o gol, porém com propostas diferentes. Como era previsto, o Vasco começou propondo o jogo e deixando o Oeste mais atrás, que não abdicava de atacar, buscando o gol através dos contra golpes rápidos. 

O Vasco se organizava no 4-3-1-2 losango com os volantes Aranda, Guiñazu e Fabrício no meio, na contenção na zaga, buscando dar consistência e rapidez na saída de bola cruzmaltina, acelerando a transição defesa-ataque. Douglas era o armador da equipe carioca. Maxi Rodriguez e Kleber eram os centroavantes, que se movimentavam, saiam da área, buscavam o jogo, porém em vão. Os laterais Diego Renan e Lorran pouco apoiavam e quando ia ao campo de ataque, era com rara eficiência. A equipe cruzmaltina era lenta, engessada, pragmática e não tinha velocidade e mobilidade no ataque, devido o uso dos três volantes (Aranda, Fabrício e Guiñazu). A equipe cascaria se organizava em blocos médios, que pouco variavam. 

Enquanto isso, o Oeste se organizava no 4-3-3, com Fábio Santos, na frente, com muita  movimentação, abrindo espaços para a penetração/infiltração dos meias e laterais  Ezequiel, lateral direito e Denis, lateral esquerdo, que apoiavam e ajudavam na marcação do sistema defensivo da equipe paulista. Os meias eram Roger Gaúcho, Serginho e Kleber que criavam as principais jogadas ofensivas para o Oeste. Leandro Mello, Éverton Dias eram os volantes, que davam rapidez na transição defesa-ataque do Oeste. O sistema defensivo da equipe de Itápolis era compacto, preenchia bem os espaços e não deixava o Vasco criar/infiltrar, marcando em cima. A equipe paulista criava mais, era melhor em campo e se recomponha rapidamente. A equipe se organizava em blocos médios, que variavam para blocos altos. 

O Vasco tentava, tinha mais posse de bola, mas era lento e errava muitos passes. Faltava criatividade, mobilidade e velocidade para a equipe cruzmaltina abrir o placar. Faltava rapidez nas ações e criações das jogadas. O Oeste era melhor em campo. Apesar de não ter maior posse de bola, a equipe paulista era mais objetiva, buscava com mais clareza o gol. A equipe de Itápolis se defendia bem, sempre que tinha a posse de bola, buscava criar oportunidades de gol. Aos 13' da primeira etapa, Fábio Santos chutou de fora da área, a bola bateu no travessão, na linha e o juiz deu gol. Porém, muito duvidoso, confuso.   

O Vasco voltou melhor para a segunda etapa. Joel mexeu e colocou Dakson no lugar de Aranda e Edmílson no lugar de Maxi Rodriguez. Mais movimentação ofensiva e mais mobilidade no meio campo, para melhorar a transição defesa-ataque cruzmaltino. O Vasco tinha a posse de bola, mas não encontrava os espaços no bom e aplicado sistema defensivo paulista. O Vasco tentava mas não furava a defesa do rubro-negro paulista. Joel fez a ultima cartada. Colocou o jovem Thalles no lugar de Fabrício. A partir daí, o Vasco se lançou ao ataque em busca do empate e deu ao Oeste, o contra ataque. A entrada de Thalles melhorou e acelerou o jogo ofensivo vascaíno. Aos 34' da etapa final, Thalles invadiu a área e foi tocado. Pênalti infantil de Halisson. Douglas, com categoria, empatou. E ficou nisso. 1 a 1.