domingo, 5 de outubro de 2014

No Mané Garrincha, Flu cria inúmeras chances mas só empata com o Bahia

No estádio Mané Garrincha, o Flu enfrentou o Bahia, em jogo válido pela 26ª Rodada do Brasileirão. Pudemos notar as estratégias de Cristovão Borges, pelo lado do tricolor carioca, enquanto pudemos notar as estratégias de Gilson Kleina pelo lado do tricolor baiano. Foi um bom duelo entre tricolores. 

O jogo começou com o Flu, por ser mandante, propondo o jogo, com o Bahia mais defensivo. O Flu propunha mais o jogo, criava mais, mas desperdiçava inúmeras chances.

O Flu se organizava no 4-2-3-1 com a bola, tradicional e ofensivo, com Conca centralizado, Cícero 
na direita e Wagner na esquerda, formando assim a linha de 03 meias. Fred na frente, se movimentando, saindo da área, abrindo espaços para penetração/infiltração dos meias. 
Defensivamente, o Flu se organizava no 4-5-1 sem a bola, com as voltas dos meias formando uma linha de 05. Fred na frente, marcando a saída de bola baiana. Rafinha e Jean no entre-linhas, dando consistência e flexibilidade na saída de bola carioca. Bruno muito mal na partida, tanto no ataque quanto na defesa. Blocos médios, variando para blocos altos, setores compactos e marcação pressão.

O Bahia se organizava no 4-4-2, com Diego Macedo e Emanuel Biancucchi como meias abertos, voltando para fechar a segunda linha de 04. Kieza e William Barbio eram os atacantes, se movimentando bastante. Uelliton e Rafael Miranda eram os volantes que tentavam dar rapidez na saída de bola baiana. Blocos baixos, variando para blocos médios, setores pouco compactos, dando espaços para criação do Flu.

Em um bom cruzamento de Wagner, Fred se movimentou, antecipou, cabeceou e abriu o placar para o Flu.

A segunda etapa foi muito disputada. Com as duas equipes partindo para cima, principalmente o Bahia, que com a mudança feita por Gilson Kleina (Léo Gago no lugar de Diego Macedo) foi mais envolvente e produziu mais. Porém, esbarrava nas próprias falhas.

O Flu criava menos, porém mantinha o controle do jogo e do meio-campo. O jogo era rápido e com ambas as equipes criando e dando muita velocidade para os ataques, além de muitos espaços, devido ao alto volume de jogo. Cristovão mexeu e colocou Édson no lugar de Conca, que pouco produziu e já aparentava estar cansado. 

De tanto insistir, o Bahia empatou. Em uma falta muito duvidosa (bola na mão ou mão na bola), Marcos Aurélio jogou na área, a bola passou por todo mundo e entrou. Diego Cavalieri se manteve no gol e não achou nada. O Flu era melhor, mas o gol premiou a equipe baiana pela vontade. 
Cristovão tentou a última cartada. Kenedy no lugar de Rafinha, mas não conseguiu dar velocidade nos contra-golpes, para ampliar o placar.


Com o resultado, o Flu continua sem emplacar uma sequencia de vitorias no Brasileiro. Apesar de criar inúmeras chances e perde-las, o Flu não entrou no G-4. Enquanto isso, o Bahia arrancou mais um pontinho, se afastando da zona perigosa.