Dale León, Dale León, Dalé León! Após dois anos de seca, a Universidad de Chile volta a conquistar o título de campeão nacional em terras mapuches.Um dos trunfos atende pelo ótimo labor do treinador uruguaio Martín Lasarte. O D.T charrua já havia feito trabalhos destacados com a Universidad Católica, conquistando dois vice-campeonato, fato que o fez chegar a La U com sede de vendetta. Esses dois anos de fila contrastam com a saída de Jorge Sampaoli, que após o título da Copa Sulamericana, assumiu o comando da seleção chilena. Nem cabe aqui falar do legado de Sampaoli no quadro Azul de Santiago, este que ainda conta com 5 titulares daquela era dourada: Johnny Herrera, Osvaldo Gonzalez, Pepe Rojas, Gustavo Lorenzetti e Gustavo Canales.
O fato é que Lasarte teve olho clínico para remontar o elenco em posições pontuais. De seu país natal trouxe o volante/lateral Mathias Corujo - vice da Libertadores de 2011 com o Peñarol e que estava no Cerro Porteño - assim como Guzman Pereira, volante sensação no título do Montevideo Wanderers, campeão do Clausura uruguaio. Ambos foram convocados recentemente por Oscar Tabarez, e deverão formar parte do elenco celeste na próxima Copa América. El Maestro busca um companheiro para Arevalo Rios na cabeça de área, sendo que ambos podem cobrir essa função. Lasarte tem aproveitado Corujo como lateral direito, ao passo que Guzman Pereira forma uma excelente dupla de volantes ao lado de Gonzalo Espinoza, considerado pelo Diário La Tercera, como o grande destaque da La U nessa reta final. Sebastián Martinez foi o outro personagem importante no meio de campo durante a campanha.
O sistema tático utilizado por Lasarte é mais conservador do que o 3-3-1-3 de Sampaoli. Nesse Apertura vimos a La U no 4-2-3-1. Johnny Herrera, mais do que sua segurança em baixo dos três paus, representa a alma bullanguera. Em sua segunda passagem pelo quadro azul, o ex arqueiro do Corinthians conquistou o seu quinto título nacional. O miolo de zaga conta com Osvaldo Gonzalez e Cristian Suarez. Gonzalez é um dos emblemas da era Sampaoli, e assim como seu companheiro Pepe Rojas, fez parte do elenco chileno no mundial. Cristian Suarez, completa a zaga, aumentando a estatura pelo setor esquerdo e fazendo com que Jose "Pepe" Rojas voltasse para sua posição habitual, no caso, a lateral esquerda. Na direita temos o uruguaio Mathias Corujo, que por ser volante de origem, dá boa saída pelo setor. A defesa da La U foi a segunda menos vazadas com 13 gols sofridos, ficando apenas atrás do Colo Colo.
A linha de armadores tem em Ramon Fernandez o seu condutor. O meia argentino se destacou no título nacional do O'Higgins de Rancaguá, então dirigido por Toto Berizzo - hoje no Celta de Vigo - chamando a atenção do Grupo Azul Azul, que administra a Universidad de Chile. Nessa campanha Fernandez foi o enganche e principal passador.
Pelos lados do ataque La U contou com o ímpeto de Gustavo Lorenzetti pela esquerda e a chegada goleadora de Patricio Rubio pelo flanco oposto. Rubio foi o artilheiro da equipe com 11 gols, já que muitas vezes foi deslocado por Lasarte para atuar como centroavante nas ausências de Gustavo Canales. O atacante, que foi o herói do título, retornava a La U após sua passagem exitosa pela Unión Española. A campanha ficou marcada por 14 vitórias, 2 empates e a derrota polêmica no superclássico frente ao Colo Colo no bairro de Macul. O ataque foi o grande trunfo, sendo o mais efetivo com 37 anotações.
O sistema tático utilizado por Lasarte é mais conservador do que o 3-3-1-3 de Sampaoli. Nesse Apertura vimos a La U no 4-2-3-1. Johnny Herrera, mais do que sua segurança em baixo dos três paus, representa a alma bullanguera. Em sua segunda passagem pelo quadro azul, o ex arqueiro do Corinthians conquistou o seu quinto título nacional. O miolo de zaga conta com Osvaldo Gonzalez e Cristian Suarez. Gonzalez é um dos emblemas da era Sampaoli, e assim como seu companheiro Pepe Rojas, fez parte do elenco chileno no mundial. Cristian Suarez, completa a zaga, aumentando a estatura pelo setor esquerdo e fazendo com que Jose "Pepe" Rojas voltasse para sua posição habitual, no caso, a lateral esquerda. Na direita temos o uruguaio Mathias Corujo, que por ser volante de origem, dá boa saída pelo setor. A defesa da La U foi a segunda menos vazadas com 13 gols sofridos, ficando apenas atrás do Colo Colo.
A linha de armadores tem em Ramon Fernandez o seu condutor. O meia argentino se destacou no título nacional do O'Higgins de Rancaguá, então dirigido por Toto Berizzo - hoje no Celta de Vigo - chamando a atenção do Grupo Azul Azul, que administra a Universidad de Chile. Nessa campanha Fernandez foi o enganche e principal passador.
Pelos lados do ataque La U contou com o ímpeto de Gustavo Lorenzetti pela esquerda e a chegada goleadora de Patricio Rubio pelo flanco oposto. Rubio foi o artilheiro da equipe com 11 gols, já que muitas vezes foi deslocado por Lasarte para atuar como centroavante nas ausências de Gustavo Canales. O atacante, que foi o herói do título, retornava a La U após sua passagem exitosa pela Unión Española. A campanha ficou marcada por 14 vitórias, 2 empates e a derrota polêmica no superclássico frente ao Colo Colo no bairro de Macul. O ataque foi o grande trunfo, sendo o mais efetivo com 37 anotações.
Santiago não aguentava mais pela aurora futebolística que trazia consigo a definição do Apertura 2014. A última rodada, disputado no sábado, trazia 3 candidatos ao título: La U de Chile, Colo Colo e Santiago Wanderers de Valparaíso. Os arqui-rivais da capital compartiam a liderança, precisando de uma vitória para ao menos garantir uma partida de desempate, ao passo que o Santiago Wanderers teria que vencer o Colo Colo no estádio Elias Figueroa, além de torcer por um tropeço da La U que recebia o Unión La Calera no estádio Nacional. A vitória do Wanderers sobre o Colo Colo, e o empate parcial da Universidad de Chile, davam o título ao quadro de Valparaíso. Eis que, aos 42 do segundo tempo surgiu a penalidade salvadora e a conversão de Canales que decretou a conquista agônica para o conjunto bullanguero. A Universidad de Chile entra no grupo 4 da Libertadores, formando uma dura chave ao lado de Internacional, Emelec e o vencedor do confronto entre Monarcas Morelia e The Strongest.
Por Felipe Bigliazzi
