quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Com Pato, o São Paulo foi mais eficiente e veloz diante do Danúbio

Diferentemente da derrota para o rival na estreia, o São Paulo apresentou uma atuação coletiva mais eficiente diante do Danúbio. Muricy deixou de lado o losango que não deu certo e retornou com o 4-4-2 com duas linhas de quatro, que buscava compactar os setores, impor superioridade numérica e apostar na movimentação de Pato e nas dobradinhas entre Michel Bastos-Reinaldo e Ganso-Bruno, que resultaram em dois gols do camisa 11 tricolor.

Mapa de calor de Alexandre Pato contra o Danúbio, movimentação dele foi essencial para que o coletivo tricolor desse certo. (Reprodução: Footstats)


O Danúbio veio fechado, num 5-3-2 que procurava projetar seus alas para cuidar dos ponteiros tricolores e aproveitar os seus espaços sem a pelota. Porém, houve pouca eficiência mediante a um amplo domínio do time mandante.

5-3-2 do Danúbio com alas projetados. (Reprodução: SporTV)

O São Paulo apresentou uma transição ofensiva mais rápida, eficiente e objetiva, com a profundidade ausente na primeira partida. Os jogadores apresentaram vontade, Ganso e Michel ajudavam bastante pelos lados e Pato cercava o volante após o relaxamento natural após dois gols marcados, mas sem deixar o trabalho coletivo em fase defensiva, porém, com menos intensidade.

São Paulo posicionado defensivamente com duas linhas sem a bola. Pato e Luís Fabiano estavam mais a frente. (Reprodução: SporTV)


Na etapa final o ritmo Tricolor foi cadenciado, e o Danúbio procurava gerar perigo a meta defendida por Rogério Ceni, principalmente pelos lados do campo. Mas o São Paulo conseguiu aliviar após pressão uruguaia, com o gol de Reinaldo, aproveitando ainda mais a superioridade numérica perante o 4-4-1 uruguaio, com pouca compactação. Thiago Mendes, Hudson e Cafu receberam as suas chances e não comprometeram, sendo que o último marcou o seu primeiro tento com a camisa tricolor. 

Com vitória e goleada sobre o time mais fraco do grupo, o São Paulo fica mais tranquilo depois da pressão causada pela torcida durante a semana, basta manter essa eficiência, velocidade e profundidade no decorrer da fase de grupos para que consigam vencer o atual campeão com um Alexandre Pato em boa fase e, quem sabe, mesmo sem o camisa 11, dar o troco no rival na partida que encerra a fase de grupos.

Por Diogo R. Martins (@diogorm013)