quarta-feira, 4 de março de 2015

Cruzeiro não consegue sair do 0 a 0 contra o Huracán

Na sua estréia em casa pela Libertadores, o Cruzeiro não conseguiu vencer o Huracán.

A equipe que perdeu suas principais peças do bicampeonato brasileiro é totalmente reformulada, precisa de entrosamento.

Mas já está na hora de encontra-lo, pois em 02 jogos, não marcou nenhum gol e somou apenas 02 pontos de um total de 06 disputados.

Sem falar que o Huracán é fraco. Não criou nada durante a partida, não assustou nem incomodou.

O grupo é fácil, mas pode ficar difícil. O Universitario Sucre venceu o Mineros e lidera com 4 pontos. A equipe azul celeste ocupa a terceira posição com 2 pontos, empatada com os argentinos.

O Cruzeiro foi a campo no 4-2-3-1 habitual, com duas alterações da partida em Sucre, onde empatou. Mayke voltou a lateral direita e Williams começou a sua primeira partida com a camisa azul celeste, protegendo a zaga com Henrique. A zaga era formada por Paulo André e Léo. Arrascaeta centralizado, Marquinhos na direita e William na esquerda, formavam a linha de três meias. Damião era a referencia nas jogadas aéreas.

Já o Huracán foi a campo no 4-4-2, com Torrasa e Ábila isolados no ataque. A equipe argentina se defendia em blocos baixos e abdicava de atacar. Só saía no chutão. Sem nenhuma objetividade em criar jogadas ofensivas. Sem a bola, se organizavam no 4-5-1, fechadinho, com Ábila isolado no ataque, veja o flagrante abaixo:

Circulado de amarelo, Ábila, isolado no ataque argentino. A equipe do Huracán se recompunha rapidamente. 

A equipe argentina pouco produziu durante toda partida. Em jogadas isoladas, alçou algumas bolas na área cruzeirense. E fez cera, catimba, estilo argentino mesmo. Gastando o tempo.

O tradicional 4-4-2 argentino organizado por Nestor Apuzzo privilegiava a negação dos espaços e compactação curta
A partida no Mineirão foi amplamente dominada pela equipe brasileira, que criou mais, foi mais ofensiva, mais intensa e teve mais posse de bola. Entretanto, não tinha espaços para infiltrar na defesa argentina.

Vale destacar a partida de Mayke. Que apoiou bastante e criou jogadas pelo flanco direito, com bons cruzamentos para Damião.

Chutou de longe, tentou chuveirinho para Damião e nada do gol sair. Giordano salvou o Huracán, que manteve a postura na segunda etapa.

Ainda é cedo. Mas nunca tarde para ligar o ALERTA.

Ainda faltam dois jogos em casa e dois fora.

O jeito será vencer os dois em casa e empatar um fora.

Ainda pode perder fora. Mas em casa, tem que vencer se quiser avançar para as oitavas.