segunda-feira, 2 de março de 2015

Fla tem mais posse, mas Botafogo é mais eficiente no Clássico dos 450 anos

Domingo. 1º de Março de 2015.

Sol. Praia. Rio de Janeiro. 40 graus.

No dia em que a Cidade Maravilhosa completou 450 anos de existência, nada melhor que assistir um clássico no Maracanã.

Flamengo e Botafogo. Líder e vice-líder do Carioca.

Em campo, um jogo movimentado, com as equipes buscando o gol.

O Flamengo, de Luxemburgo, saiu do tradicional 4-2-3-1 e foi a campo no 4-3-3, com três volantes. Jonas na contenção da zaga, Márcio Araujo na esquerda e Canteros na direita formando a trinca de volantes. O sistema ofensivo rubro-negro era formado por Gabriel na esquerda, Cirino na direita e Alecssandro na frente.

Já o Botafogo de Renê Simões, se organizou no 4-4-2, com William Arão e Marcelo Mattos na proteção da zaga. Diego Jardel e Tomás abertos pelos flancos direito e esquerdo, respectivamente. Bill e Jobson se movimentavam no ataque.

A equipe rubro-negra dominou a posse de bola durante toda a partida. Já dizia o ditado: “Posse de bola não ganha jogo”. E foi isso. O Fla usava os laterais (Léo Moura apoiava muito e Pará era menos ofensivo) para apoiar. A jogada era cruzar para Alecssandro e Cirino tentar marcar. No total, foram 36 cruzamentos para os rubro-negros, com apenas 03 certos.

O Fla dominava o jogo, com ampla posse de bola (56,1% a 43,9%), mas falhava no efetivo e compacto sistema defensivo alvinegro. Sem a bola, os botafoguenses formavam duas linhas de 4 e impediam a penetração dos atacantes rubro-negros.

O alvinegro de General Severiano saía nos contra-golpes, com a velocidade de Jóbson e com Bill saindo da área, fazendo o pivô e atraindo o zagueiros. O centroavante botafoguense até conseguiu tirar Samir do jogo, machucado. Bressan entrou, ainda na primeira etapa para formar dupla com Wallace.

O golpe fatal veio aos 37’ da etapa final. Tomas dominou na entrada da grande área e arriscou. A bola tocou na trave, foi em cima de Paulo Victor (que imaginava q ela sairia) e entrou. 1 a 0.

Paulo Victor é um dos melhores goleiros no momento aqui no Brasil, mas falhou. Como todos falham.

Jefferson continua sendo Jefferson. Salvando o Botafogo. Saindo bem nos cruzamentos, escanteios, defendendo e salvando como pode. Como salvou no atraso de Diego Giaretta, que quase abriu o 
placar para os rubro-negros.

No clássico da despedida oficial de Léo Moura, melhor para o reconstruído Botafogo que foi mais objetivo e eficiente nas finalizações (6 acertos e 3 erros para o Bota e 3 acertos e 7 erros para o Fla). 
Com a vitória o Fogão manteve a liderança com 19 pontos e tirou o Flamengo do G-4 do Carioca, com 14 pontos.